Em "Vaporpunk", o estilo ganha uma cara brasileira e lusitana à medida que as situações da nossa História recebem a interferência da tecnologia. As narrativas reunidas ali relatam, por exemplo, o que acontece quando fazendas de café ganham robôs movidos a vapor no final do século 19. Junta, assim, a estética desse período histórico aos impulsos tecnológicos.
A ideia de publicar o livro, segundo o organizador Gerson Lodi-Ribeiro, surgiu de um bate-papo com um amigo em 2008. Para o projeto, Gerson e o português Luís Filipe Silva selecionaram trabalhos representativos tanto do Brasil quanto de Portugal. A intenção era também oferecer histórias "encorpadas", com uma média de mais de 35 páginas cada.
Ainda de acordo com Gerson, em 2011, devemos ouvir falar ainda mais no gênero. Ele deve organizar outra edição no estilo para a editora Draco, a "Dieselpunk", sobre "avanços tecnológicos precoces no início do século 20". Pelo visto, o steampunk veio mesmo para ficar.
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